segunda-feira, junho 13, 2011

Retrato de um ranhoso

Já não há paciência para tanta pequenez e burrice. Maldita a hora que veio para aqui morar um velho birrento e cobarde. Porquê tanta inveja e vontade de fazer mal estar. Há formas melhores de se ter atenção e ocupar o tempo livre.
Chamo velho, não pela idade, mas pelo comportamento. à idade avançada e com postura pensando no presente e futuro, chamo de idosos. Velhos são os teimosos que ignoram as regras da sociedade e tentar impor a sua vontade por meio de teimas e birras. Por mais que se lhes expliquem conceitos básicos, ouvem sacodem a cabeça (se tivessem orelhas de burro sacudiam também) e voltam a repetir o ponto de vista deles.
Cobarde porque fiquei sabendo que onde vivia anteriormente, depois de ele lá habitar, em menos de trés meses não havia quem se falasse no prédio. Fruto da actividade de acusar uns e recuar, criticar outros e recuar. Atitude cobarde e falsa, pois nega tudo o que faz pela escondida.
Cusco, porque tem atitudes de descer ao RC para ver quem entrou ou saiu. Abrir a porta da garagem , voltar para trás, entrar no elevador e ir para casa.
Perigoso, porque teima em desrespeitar a norma que diz que se deve manter fechada as portas corta-incêndio de acesso às escadas. Mas é pessoa para negar a pés juntos que não é ele que tem essa atitude. Melhor ainda, conseguiu recrutar velhos paranóicos a quem vendeu uma ideia de insegurança no prédio a tal ponto de terem instalado grades nas janelas da varanda do seu primeiro andar.
Desabafo, porque tenho a certeza que este mal anda por ai noutros prédios. É fruto de uma geração que se sente frustrada pelo que não conseguiram alcançar na vida.